domingo, 4 de novembro de 2012

PARA REFLETIR!

A visita

Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia, 
pois havia objetos de valor na igreja. 

Venho rezar, respondeu o velho. 

Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. 

Bem, retrucou o velho, eu não sei rezar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio dia, eu entro na igreja e falo: "Oi, Jesus, eu sou o Zé, vim Lhe visitar". Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, 

mas tenho certeza que Ele me ouve. 

Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital. Na enfermaria, passou a exercer grande influência sobre todos. 

Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e, naquele ambiente onde antes só se ouviam lamentos, agora muitos risos passaram a ser ouvidos. 

Um dia, a freira responsável pela enfermaria aproximou-se do Zé e comentou: os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre, Zé... 

O pobre enfermo respondeu prontamente: é verdade, irmã. Estou sempre muito alegre! E digo-lhe que é por causa daquela visita que recebo todos os dias. 

Ela me faz imensamente feliz. 

A irmã ficou intrigada. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Aquele velho era um solitário, sem ninguém. 

Quem o visita? E a que horas? Perguntou-lhe. 

Bem, irmã, todos os dias, ao meio dia, ele vem ficar ao pé da cama por alguns minutos, talvez segundos... Quando olho para Ele, Ele sorri e me diz: "Oi, Zé, 

eu sou Jesus, vim te visitar".

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